Para a Associação Água Pública, fica evidente que, desde 1993, aquando da abertura do sector da água à entrada dos “Privados” (Governo de Cavaco Silva PSD), que a estratégia política dos sucessivos Governos (PS, PPD/PSD, CDS-PP) nesta área é de todo idêntica quanto a este desiderato, “o negócio da água”, bastando para o efeito relevar o que é dito no PENSAARP 2030: a “estratégica global, com planos de médio prazo (sete anos), que constitui a materialização da política pública do setor, traduziu a visão de 11 Governos Constitucionais de Portugal tendo em vista a realização de objetivos definidos, com alguns ajustes, mas sem grandes alterações de fundo, permitindo uma notável estabilidade dessas políticas públicas…” . Por isso, se dúvidas houvesse, fica claro para quem as possa ter que estamos perante uma política consensual entre os Partidos do acordo da “governação”, com todos os riscos que isso implica, pois o objetivo de transformar o setor da água num negócio é cada vez mais evidente e toma mais alento se não houver modificações substanciais no conteúdo deste Plano.
Contributo da Água Pública sobre o Plano Estratégico para o Abastecimento de Água e Gestão de Águas Residuais e Pluviais 2030
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